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segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Bitcoin (BTC) já vale mais que a Amazon (AMZO34), veja ranking

 

BTC alcançou um valor de mercado de US$ 2,5 trilhões, ao bater novo recorde no domingo (5).

Bitcoin (BTC) bateu um novo recorde no domingo (5), ao superar os US$ 125 mil pela primeira vez na história.

🪙 Com isso, a principal criptomoeda do mundo alcançou um valor de mercado de US$ 2,5 trilhões, superando a Amazon (AMZO34) e tornando-se o sétimo ativo mais valioso do mundo.

A marca foi alcançada em meio ao shutdown e à perspectiva de corte dos juros americanos, que vêm enfraquecendo o dólar e aumentando o apetite dos investidores por ativos alternativos, como o ouro e o Bitcoin.

De acordo com analistas, o avanço regulatório e a entrada de investidores institucionais nos ETFs (fundos de índice) de Bitcoin também impulsionam a criptomoeda.

📈 Diante desse cenário, muitos bancos e casas de análise já veem o Bitcoin quebrando novos recordes neste ano. O JP Morgan, por exemplo, vê a criptomoeda chegando aos US$ 165 mil até o final de 2025.

Nesta segunda-feira (6), o Bitcoin segue cotado acima dos US$ 125 mil. Às 15h25, por exemplo, era negociado por US$ 125,2, o equivalente a cerca de R$ 666,3 mil. A atual máxima da criptomoeda é de US$ 125,6 mil, registrada no domingo (5).

Bitcoin se aproxima da prata, em valor de mercado

Caso as projeções de novos recordes se confirmem, o Bitcoin deve subir ainda mais no ranking dos ativos mais valiosos do mundo.

🥈 Isso porque a criptomoeda já está a uma distância pequena da prata, avalia em US$ 2,7 trilhões nesta segunda-feira (6), segundo o site "Companies Market Cap".

Além da prata, apenas o ouro e quatro companhias americanas apresentam um valor de mercado superior ao do Bitcoin no momento.

Veja os 10 ativos mais valiosos do mundo nesta 2ª feira (6):

  • Ouro: US$ 26,7 tri;
  • Nvidia (NVDC34): US$ 4,5 tri;
  • Microsoft (MSFT34): US$ 3,9 tri;
  • Apple (AAPL34): US$ 3,8 tri;
  • Alphabet (GOGL34): US$ 3,0 tri;
  • Prata: US$ 2,7 tri;
  • Bitcoin (BTC): US$ 2,5 tri;
  • Amazon (AMZO34): US$ 2,3 tri;
  • Meta (M1TA34): US$ 1,8 tri;
  • Saudi Aramco: US$ 1,6 tri.

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Quais são os melhores investimentos para iniciantes

Se você está começando a investir, o ideal é começar por opções seguras, simples e acessíveis, que te ajudem a aprender sem correr riscos desnecessários. Aqui estão alguns dos melhores investimentos para iniciantes no Brasil:

Renda Fixa (baixo risco e fácil de entender)

  • Tesouro Selic (Tesouro Direto)
Indicado para reserva de emergência. Tem liquidez diária e acompanha a taxa Selic.
  • CDB com liquidez diária*
  Parecido com o Tesouro Selic, mas emitido por bancos. Serve também para reserva de emergência.
  • LCI e LCA
 Isentos de IR, geralmente com prazos maiores, boas opções para diversificação.

 Fundos de Investimento Simples


  • Fundos de Renda Fixa
  •   👉 Você deixa o gestor cuidar da aplicação. Boa forma de investir sem precisar entender muito de mercado no início.

 ETFs (Fundos de Índice) – para começar na Bolsa

BOVA11 (espelha o Ibovespa) ou IVVB11 (espelha o S&P 500 nos EUA).

  São formas fáceis de investir em várias empresas de uma só vez.

  Recomendados para quem quer dar os primeiros passos em renda variável sem escolher ações individuais.

 Fundos Imobiliários (FIIs)

  • Investem em imóveis ou recebíveis imobiliários.
  • Pagam rendimentos mensais isentos de IR para pessoa física.
  • Exemplo: fundos de shoppings, galpões logísticos, lajes corporativas etc.

Previdência Privada (com cautela)

* Pode ser útil para planejamento de longo prazo (aposentadoria), mas é preciso analisar taxas para não perder rentabilidade.

Dica importante para iniciantes:

1. Monte primeiro sua reserva de emergência (Tesouro Selic ou CDB liquidez diária).

2. Depois comece a investir em produtos um pouco mais arrojados (ETFs, FIIs, ações).

3. Sempre diversifique.

4. Invista apenas o que você não vai precisar no curto prazo.


quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Investir com pouco dinheiro: é possível?



 Sim, é totalmente possível investir mesmo com pouco dinheiro. Hoje existem várias opções acessíveis para quem está começando, e muitas delas não exigem grandes valores iniciais. O mais importante é ter clareza sobre objetivo, prazo e perfil de risco.

Aqui estão alguns caminhos:

Opções de investimento com pouco dinheiro

1. Tesouro Direto

  •     Permite investir a partir de cerca de R$ 30.
  •     Opções atreladas à Selic (baixo risco e liquidez diária), inflação ou prefixadas.

2. CDBs de bancos digitais

  •     Alguns aceitam aplicações a partir de R$ 1.
  •     Pagam rendimento atrelado ao CDI e têm proteção do FGC (até R$ 250 mil por CPF e instituição).

3. Fundos de investimento

   * Muitos bancos digitais e corretoras oferecem fundos com aplicações iniciais de R$ 100 ou até menos.

4. ETFs e ações fracionadas

  •     No mercado de ações, dá para comprar apenas 1 cota (no mercado fracionário).
  •     ETFs permitem investir em uma cesta de ações ou títulos a partir de valores baixos (R$ 10 a R$ 100).

5. Previdência privada e planos automatizados

   * Algumas instituições oferecem aportes baixos mensais, interessantes para quem pensa no longo prazo.

 Dicas para começar

Defina objetivos claros: curto prazo (reserva de emergência), médio (carro, viagem), longo (aposentadoria).

Monte a reserva de emergência primeiro: em Tesouro Selic ou CDB de liquidez diária.

Invista com frequência: mesmo que sejam R$ 50 ou R$ 100 por mês, a consistência faz diferença com o tempo.

Use corretoras digitais: elas têm menos taxas e permitem acesso a diversos produtos.

👉 Resumindo: investir com pouco dinheiro é não só possível, mas uma das melhores formas de criar disciplina e acumular patrimônio no longo prazo.



Perfil de investidor: qual é o seu? Descubra agora

 

A Perfil de investidor: qual é o seu?

Investir é um passo essencial para conquistar independência financeira e alcançar objetivos de curto, médio ou longo prazo. Mas antes de aplicar o seu dinheiro, existe uma etapa que não pode ser ignorada: descobrir o seu perfil de investidor.

O perfil do investidor é um conjunto de características que refletem sua tolerância ao risco, objetivos financeiros, horizonte de tempo e forma de tomar decisões. Ele é fundamental para definir quais tipos de investimentos fazem sentido para você.

De maneira geral, existem três principais perfis: conservador, moderado e arrojado (ou agressivo). Vamos conhecer cada um deles em detalhes:

1. Investidor Conservador

O perfil conservador busca segurança e previsibilidade. Para esse investidor, preservar o patrimônio é mais importante do que obter altos retornos.

  • Características: baixa tolerância a riscos, evita perdas no curto prazo, prefere liquidez (facilidade de resgate).
  • Objetivos comuns: construir uma reserva de emergência, guardar para metas de curto prazo (viagens, compra de bens) ou complementar a renda.
  • Investimentos mais indicados:
  •   Tesouro Selic
  •   CDBs de bancos sólidos
  •   Fundos DI
  •   Poupança (embora pouco rentável, ainda é opção para muitos)

2. Investidor Moderado

O perfil moderado busca equilibrar segurança e rentabilidade. Ele aceita correr um pouco mais de risco em busca de ganhos maiores, mas ainda valoriza a estabilidade.

  • Características: tolerância média ao risco, costuma diversificar a carteira entre renda fixa e variável, prefere investimentos com alguma previsibilidade.
  • Objetivos comuns: acumular patrimônio no médio prazo, investir para aposentadoria ou projetos de vida de alguns anos.
  • Investimentos mais indicados:
  •  Tesouro IPCA+
  •  CDBs e LCIs/LCAs de médio prazo
  •   Fundos multimercado
  •    Ações de empresas sólidas (blue chips)
  •   ETFs

 3. Investidor Arrojado (ou Agressivo)

O perfil arrojado tem como foco rentabilidade máxima no longo prazo, aceitando a possibilidade de oscilações e até perdas no curto prazo.

  • Características: alta tolerância ao risco, visão de longo prazo, maior experiência ou disposição para aprender sobre o mercado.
  • Objetivos comuns: acumular grandes somas no futuro, diversificar globalmente, buscar independência financeira acelerada.
  • Investimentos mais indicados:
  •  Ações de crescimento (small caps, startups listadas em bolsa)
  •  Fundos de ações e fundos internacionais
  •  Criptomoedas
  •   Private equity e venture capital
  •   Operações estruturadas

 Por que descobrir seu perfil é importante?


Entender o seu perfil evita que você faça investimentos incompatíveis com seus objetivos e emoções. Um investidor conservador que aplica em ativos de alto risco pode se desesperar em momentos de queda e realizar prejuízos desnecessários.

Além disso, o perfil não é fixo: ele pode mudar conforme sua idade, renda, experiência e objetivos financeiros.

 Como descobrir o seu perfil?

A maioria das corretoras e bancos oferece um teste de suitability, um questionário que avalia suas preferências, tolerância ao risco e prazo de investimento.

Responder com sinceridade é essencial para montar uma carteira equilibrada e alinhada à sua realidade.

Conclusão

Saber se você é conservador, moderado ou arrojado é o primeiro passo para investir com segurança e inteligência. Independentemente do perfil, o segredo está em respeitar seus objetivos e montar uma carteira diversificada.

E você, já sabe qual é o seu perfil de investidor?


sábado, 13 de setembro de 2025

 


O que é criptomoeda

Criptomoeda é um tipo de dinheiro digital protegido por criptografia e normalmente governado por um registro distribuído (blockchain). Diferente de moedas tradicionais, não depende de um banco central: as regras, registros e verificações são mantidos por uma rede de computadores que opera segundo protocolos públicos.

 Componentes fundamentais e como funcionam — em detalhe

 1. Blockchain (livro-razão distribuído)

  •  É uma cadeia de blocos digitais onde cada bloco agrupa várias transações.
  •  Cada bloco contém um hash do bloco anterior, criando uma cadeia resistente a alterações.
  •  O blockchain é replicado por muitos nós (computadores) na rede — por isso é “distribuído” e (em muitos projetos) público e auditável.

 2. Chaves criptográficas e carteiras

  • Chave privada: segredo que permite assinar transações. Quem tem a chave privada controla os fundos.
  • Chave pública / endereço: derivada da privada; pode ser compartilhada para receber fundos.
  • Carteira (wallet): software/hardware que armazena chaves privadas e facilita criação/assinatura de transações. Pode ser:
  •  Hot wallet: conectada à internet (mais prática, menos segura).
  •  Cold wallet: desconectada (hardware, papel) — mais segura.

3. Transações

  •  Ao enviar criptomoeda você cria uma transação que especifica remetente, destinatário e valor, e a assina com sua chave privada.
  •  A transação é transmitida à rede; outros nós verificam assinatura e saldo disponível.

 4. Consenso (como a rede concorda sobre o estado)

  •  Para evitar fraudes (ex.: double-spend — gastar duas vezes), a rede usa mecanismos de consenso. Os mais comuns:
  •   Proof of Work (PoW): mineradores competem resolvendo um problema computacional; o vencedor adiciona o próximo bloco. (ex.: Bitcoin)
  •   Proof of Stake (PoS): validadores são escolhidos com base na quantidade de moeda que "apostaram" (stake); consome muito menos energia. (ex.: Ethereum após o “Merge”)
  •  O bloco aceito atualiza o estado global; blocos subsequentes fortalecem a finalidade dessa transação (confirmações).

5. Taxas e mempool

  •  Transações pagam taxas para incentivar validadores/mineradores a incluí-las no próximo bloco. Transações com taxas maiores geralmente são confirmadas mais rápido.
  •  Transações aguardando inclusão ficam no mempool (fila).

 Fluxo prático (ex.: Alice envia 1 BTC para Bob)

1. Alice abre sua carteira e cria a transação apontando 1 BTC ao endereço de Bob.

2. A carteira de Alice assina a transação com sua chave privada.

3. A transação é transmitida à rede e vista por nós que verificam assinatura e saldo.

4. Um minerador/validador pega a transação do mempool e a inclui num bloco.

5. O bloco é proposto e, se aceito (após PoW ou PoS), é acrescentado à cadeia.

6. A rede reconhece a transação como válida — conforme mais blocos são adicionados acima daquele bloco, ela ganha confirmações (mais confiança que não será revertida).

 Diferença entre coin e token, e contratos inteligentes

  • Coin: moeda nativa de uma blockchain (ex.: BTC na Bitcoin, ETH na Ethereum).
  • Token: ativo criado sobre outra blockchain (ex.: muitos tokens ERC-20 na Ethereum).
  • Smart contract: código que roda na blockchain e executa regras automaticamente (ex.: exchanges descentralizadas, empréstimos automáticos). São imutáveis depois de implantados — bugs podem custar dinheiro.

 Principais usos das criptomoedas

  • Meio de pagamento (nem sempre ideal por volatilidade).
  • Reserva de valor (algumas pessoas veem Bitcoin como "ouro digital").
  • Remessas internacionais (em alguns casos mais rápidas/mais baratas).
  • Finanças descentralizadas (DeFi): empréstimos, trocas, rendimentos sem intermediários.
  • Tokens colecionáveis / NFTs: propriedade digital de itens.
  • Infraestrutura para aplicativos: dApps que usam smart contracts.

 Riscos e desvantagens importantes

  • Alta volatilidade de preço — risco financeiro relevante.
  • Perda de chaves privadas = perda permanente dos fundos (sem banco para reaver).
  • Bugs em smart contracts podem levar a perdas massivas.
  • Golpes, phishing e exchanges fraudulentas — muitos ataques humanos.
  • Regulação e risco legal: leis e tratamento tributário variam por país.
  • Privacidade limitada em muitas blockchains públicas (transações são visíveis), embora existam moedas com foco em privacidade.
  • Questões ambientais associadas ao PoW (alto consumo energético) — mitigadas por PoS e outras soluções.

Boas práticas (segurança)

  •  Use hardware wallet para quantias significativas.
  •  Nunca compartilhe sua seed phrase (frase semente) ou chave privada.
  •  Ative 2FA em exchanges e serviços.
  •  Verifique endereços copiados com cuidado (evite clipboard hijacking).
  •  Faça transação de teste com valor pequeno antes de enviar grandes quantias.
  •  Use exchanges e serviços reputados; mantenha software atualizado.
  •  Considere diversificar e buscar orientação fiscal/contábil.

Glossário rápido

  • Bloco: conjunto de transações.
  • Hash: "impressão digital" criptográfica de dados.
  • Mempool: fila de transações pendentes.
  • Confirmação: quando blocos posteriores tornam uma transação mais definitiva.
  • Gas / taxa: custo pago para executar transação/contrato.
  • Fork: divisão do protocolo (pode ser suave ou dura).

Blockchain (livro-razão distribuído)

O blockchain é a base da maioria das criptomoedas.

  •  Imagine um livro de contabilidade público, onde cada página é um bloco de transações.
  •  Cada página tem uma assinatura digital única (hash) e contém a assinatura da página anterior, o que cria a “cadeia” de blocos.
  •  Isso garante que, se alguém tentar mudar uma transação antiga, todos os hashes seguintes se tornam inválidos, tornando a fraude visível e rejeitada pela rede.

Detalhes técnicos:

 Cada bloco contém:

  •  Cabeçalho (timestamp, hash anterior, nonce, raiz Merkle das transações).
  •  Lista de transações.
  •  O uso da árvore de Merkle permite verificar rapidamente se uma transação está incluída sem precisar analisar todo o bloco.

Imutabilidade:

Se um hacker tentar mudar uma transação feita há meses, teria que refazer o trabalho de todos os blocos seguintes (computacionalmente inviável em blockchains grandes, como Bitcoin).

Chaves criptográficas e carteiras

O coração da segurança das criptomoedas está na criptografia assimétrica.

  • Chave privada: número aleatório muito grande (256 bits em Bitcoin). É como a senha máster.
  • Chave pública: gerada matematicamente da chave privada.
  • Endereço: versão simplificada da chave pública, usada para receber fundos.

 Exemplo:

  •  Alice gera uma chave privada `K`.
  •  A chave pública é derivada de `K` usando curvas elípticas (ECDSA no Bitcoin).
  •  O endereço de Alice é uma hash compacta dessa chave pública.

Carteiras (wallets):

  • Hot wallets (aplicativos, navegadores, exchanges) → convenientes mas vulneráveis a hackers.
  • Cold wallets (hardware wallets como Ledger/Trezor, ou papel impresso) → offline, muito mais seguras.

Seed phrase (12 ou 24 palavras):

É um backup universal que recria todas as chaves privadas da carteira.

 Se alguém tiver acesso à sua seed phrase, pode roubar todos os fundos.

Transações

Uma transação é basicamente:

  •  Entrada(s): moedas que você controla (prova de propriedade com sua chave privada).
  •  Saída(s): endereços de destino e valores.

Exemplo prático (Bitcoin):

  •  Alice tem 1.5 BTC em uma transação anterior (UTXO – Unspent Transaction Output).
  •  Quer enviar 1 BTC para Bob.
  •  A transação cria:
  •  Saída 1: 1 BTC → Bob.
  •   Saída 2: 0.49 BTC → Alice (troco).
  •   Taxa: 0.01 BTC (para mineradores).


Assinatura digital:

Alice assina a transação com sua chave privada → qualquer um pode verificar com a chave pública.

Consenso

É o mecanismo que garante que todos os nós concordem sobre qual transação é válida.

Proof of Work (PoW) – Bitcoin

  •  Mineradores competem para resolver um puzzle matemático (encontrar um hash abaixo de um alvo).
  •  Quem vence publica o bloco e recebe recompensa (subsidio em BTC + taxas de transações).
  •  Difícil de falsificar: para mudar um bloco, seria necessário refazer a energia gasta de toda a cadeia.

 Desvantagem: alto consumo de energia.

 Vantagem: altíssima segurança, resistência à censura.

 Proof of Stake (PoS) – Ethereum, Solana, Cardano

  •  Validadores precisam “trancar” (stake) suas moedas para poder participar da criação de blocos.
  •  Quanto mais moedas em stake, maior a chance de ser escolhido.
  •  Ataques exigem possuir a maior parte das moedas → economicamente inviável.

 Desvantagem: pode concentrar poder em grandes investidores.

 Vantagem: baixo consumo de energia, mais rápido.

 Taxas e Mempool

Quando você envia uma transação:

1. Ela entra no mempool (fila de espera).

2. Mineradores/validadores escolhem transações para o próximo bloco.

3. Quem pagar mais taxa tem prioridade.

 Bitcoin: taxa depende do tamanho em bytes da transação.

 Ethereum: usa Gas → cada operação custa gas. O preço do gas (em gwei) varia com a demanda da rede.

Exemplo passo a passo

 Alice envia 1 BTC para Bob:

1. Alice abre carteira, insere endereço de Bob e valor.

2. Transação criada → assinada com chave privada de Alice.

3. Transmitida à rede → mempool.

4. Minerador escolhe a transação, inclui no bloco.

5. Bloco resolvido e adicionado ao blockchain.

6. Após 6 confirmações, é praticamente impossível reverter → Bob tem segurança de que o BTC é dele.

Coin vs Token

  • Coin: nativa da blockchain (BTC, ETH, ADA).
  • Token: criado dentro de uma blockchain existente (ex.: USDT na rede Ethereum → ERC-20).

Token pode representar:

  •  Moeda estável (stablecoin).
  •  Ação de uma empresa.
  •  Ponto de fidelidade.
  •  NFT (arte, item de jogo, propriedade digital).

Smart Contracts

São programas autônomos que rodam na blockchain.

 Executam regras automaticamente, sem precisar de intermediários.

 Exemplos:

  •    DEX (Uniswap): contratos que permitem trocar tokens.
  •    Empréstimos DeFi: contratos que bloqueiam colateral e liberam empréstimos.
  •    Jogos/NFTs: regras de propriedade digital.

 Limitação:

O contrato é imutável. Se tiver bug, pode ser explorado (como no caso do DAO hack em 2016).

Principais usos

  • Pagamento: comprar bens/serviços (ex.: algumas empresas aceitam Bitcoin).
  • Reserva de valor: Bitcoin como “ouro digital”.
  • Remessas internacionais: mais baratas que sistemas como Western Union.
  • DeFi: empréstimos, rendimentos, trocas.
  • NFTs: arte digital, jogos, metaverso.
  • Governança: votar em decisões de protocolos com tokens.

Riscos

  •  Volatilidade extrema.
  •  Golpes (pirâmides, promessas de retorno garantido).
  •  Perda de seed phrase → fundos irrecuperáveis.
  •  Hack de exchanges e protocolos DeFi.
  •  Regulação ainda incerta → governos podem limitar ou tributar pesadamente.

Boas práticas

  •  Use hardware wallet para grandes valores.
  •  Nunca compartilhe sua seed phrase.
  •  Use exchanges grandes e confiáveis (Binance, Coinbase, Kraken).
  •  Ative 2FA (autenticação de dois fatores).
  •  Desconfie de promessas de lucro fácil.
  •  Mantenha backups seguros.

Glossário aprofundado

  • Bloco: unidade de dados com transações.
  • Hash: assinatura digital única de dados.
  • Mempool: fila de transações não confirmadas.
  • Confirmação: cada bloco extra adicionado após sua transação.
  • Gas: custo computacional de operações em Ethereum.
  • Fork: divisão da blockchain (soft fork = atualização compatível; hard fork = duas redes diferentes).

 Resumindo:

Criptomoedas são muito mais que “dinheiro digital”. São um ecossistema de tecnologia, economia e criptografia, que cria novas formas de valor, mas também traz riscos enormes.



segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Mercado cripto à beira da virada: Altcoins podem explodir no 4º trimestre

 



O mercado de criptomoedas mostra sinais de possível recuperação no fim do ano, surpreendendo investidores após a recente queda. Segundo a Bitfinex, apesar das perdas de muitas altcoins, a demanda institucional segue sólida, especialmente em Ethereum e criptos de médio porte.

Além disso, grandes compradores corporativos ampliam suas posições, indicando que setembro pode marcar o fundo do ciclo.

Altcoins sofrem, mas instituições mantêm posições

As altcoins registraram perdas expressivas nas últimas semanas. Ethereum recuou 14% após alcançar novas máximas históricas temporárias, enquanto XRP, ADA e DOGE caíram dois dígitos. Entretanto, a compra institucional segue ativa. Segundo a Bitfinex:

Além disso, mid-caps como CRO e PUMP tiveram ganhos pontuais, impulsionados por narrativas específicas. Entretanto, esse movimento reflete rotação de capital, e não entrada de novos investidores. O TOTAL2, que mede todas as criptos exceto BTC e stablecoins, está em US$ 1,54 trilhão, queda de 5,8% na semana.

Possível fundo de Bitcoin em setembro

Bitcoin caiu para US$ 108.969 no momento da análise, abaixo do pico de janeiro de US$ 109.590 e 13% abaixo da máxima histórica de US$ 123.640. Analistas apontam que o preço pode atingir um suporte cíclico entre US$ 93 mil e US$ 95 mil, com base em padrões históricos e sazonalidade.

Dessa forma, essa queda seria um fechamento natural do ciclo corretivo iniciado recentemente.

Perspectivas e impactos para investidores

Com o fluxo de ETFs moderado e o excesso especulativo já eliminado, o mercado pode se estabilizar antes da recuperação no 4º trimestre. Além disso, a força da demanda institucional indica que os fundamentos permanecem sólidos, podendo atrair novos investidores à medida que os preços se ajustam.

Por isso, a atenção para os próximos meses será essencial. Movimentos estratégicos em altcoins e Bitcoin podem antecipar a retomada do crescimento e preparar o terreno para oportunidades antes do fechamento do ano.

Bilionários das criptomoedas em 2025 lideram nova onda de riqueza

 


A capitalização do mercado de criptomoedas disparou para US$ 3,8 trilhões em 2025, alta de 130% em relação ao ano anterior. No centro do fenômeno foi criada uma nova geração de magnatas digitais, com os principais CEOs e fundadores que, com seus impérios, moldam o destino do setor.

Changpeng Zhao, ex-CEO da Binance, lidera com folga. Mesmo após deixar a chefia da corretora e enfrentar um acordo regulatório bilionário, CZ ainda possui cerca de 90% da Binance e grande reserva em BNB. Seu patrimônio líquido alcança US$ 62,9 bilhões, o mais rico do setor em 2025.

Na segunda posição está Giancarlo Devasini, diretor financeiro da Bitfinex e cofundador do Tether. Discreto, ele detém 47% da stablecoin mais negociada do mundo, o USDT. Essa fatia elevou sua fortuna para US$ 22,4 bilhões, tornando-o um dos maiores influenciadores dos fluxos de liquidez globais.

Brian Armstrong, CEO da Coinbase (NASDAQ:COIN) (BOV:C2OI34), aparece logo atrás com patrimônio entre US$ 9,6 bilhões e US$ 12,8 bilhões. Sua liderança conecta o universo cripto com as estruturas tradicionais de Wall Street.

Michael Saylor, com US$ 10,1 bilhões, segue como o maior defensor do Bitcoin corporativo, à frente da Strategy (NASDAQ:MSTR) (BOV:M2ST34), detentora de 628.000 BTC.

Chris Larsen, da Ripple, viu seu patrimônio voltar para US$ 7 a 8 bilhões com a recuperação do XRP (COIN:XRPUSD) e a expansão para tokenização de ativos reais. Jed McCaleb, cofundador de projetos históricos como Mt. Gox e Ripple, acumula US$ 2,9 bilhões com Stellar e novas iniciativas aeroespaciais.

No setor de investimentos, Mike Novogratz, da Galaxy Digital, mantém fortuna de US$ 2,7 bilhões, enquanto Barry Silbert, do Digital Currency Group, possui entre US$ 3 e 3,2 bilhões, mesmo após desafios jurídicos.

Bijan Tehrani, da Stake.com, destaca a entrada do entretenimento no cripto, com US$ 2,8 bilhões em patrimônio.

Vitalik Buterin, cofundador do Ethereum (COIN:ETHUSD), fecha o ranking com US$ 1,025 bilhão. Apesar de menor fortuna, seu peso intelectual e a condução das atualizações da rede mantêm-no como referência central.

domingo, 31 de agosto de 2025

Fundo imobiliário da XP vende fatias em 9 shoppings e anuncia R$ 1 bilhão em dividendos

 


Negócio de R$ 1,6 bilhão com a Riza Real Estate reforça estratégia do fundo de reduzir participações majoritárias.


O fundo imobiliário XP Malls (XPML11), um dos maiores da bolsa de valores, anunciou que está negociando a venda de suas participações em nove shoppings pelo país. O FII está em tratativas com a Riza Real Estate, em um contrato de R$ 1,6 bilhão.

Em comunicado divulgado ao mercado na noite desta sexta-feira (29), a XP Asset destaca que o valor será pago em duas parcelas. A primeira já na assinatura do contrato de compra e venda, equivalente a 68% do valor total, enquanto a segunda parte será paga em até cinco anos.

Com isso, o fundo espera gerar uma liquidez imediata de R$ 1 bilhão, que será distribuída aos investidores. A expectativa é que os cotistas recebam R$ 4,90 em dividendos no próximo mês.

A gestora destaca que a venda das participações segue a estratégia da XP de manter um portfólio com participações minoritárias nos centros comerciais. Isso permite que a administração dos espaços seja executada diretamente por outros players.

“Dessa forma, a composição dos ativos a serem alienados transforma participações atualmente majoritárias do XP Malls em minoritárias, em linha com sua estratégia”, diz o fato relevante. “Além de alienar integralmente ativos que perderam representatividade no portfólio pelo crescimento natural do fundo”, segue o texto.

Com um patrimônio líquido superior a R$ 6,6 bilhões, o XPML se consolida como um dos fundos abertos mais conhecidos da B3, tendo uma liquidez média de R$ 10,2 milhões por dia. Nesta sexta-feira (29), as cotas terminaram o pregão com alta de 1,7%, ensaiando uma chegada aos R$ 102.

De acordo com o comunicado, os shoppings e as fatias envolvidos na transação são:

  • 45,00% do Tietê Plaza Shopping, localizado em São Paulo/SP;
  • 15,00% do Parque Santana Shopping, localizado em São Paulo/SP;
  • 25,00% do Campinas Shopping, localizado em Campinas/SP;
  • 20,00% do Grand Plaza Shopping, localizado em Santo André/SP;
  • 17,50% do Caxias Shopping, localizado em Duque de Caxias/RJ;
  • 100% do Shopping Downtown, localizado no Rio de Janeiro/RJ;
  • 40,00% do Shopping Metropolitano Barra, localizado no Rio de Janeiro/RJ;
  • 39,99% do Shopping Ponta Negra, localizado em Manaus/AM;
  • 14,31% do Shopping Bela Vista, localizado em Salvador/BA.






terça-feira, 12 de agosto de 2025

Baleias de bitcoin' movimentam carteiras: é para se preocupar

 



Ao longo das últimas semanas, várias carteiras com grandes quantidades de criptomoedas (apelidadas de baleias) inativas há muitos anos registraram movimentações repentinamente. Na maioria dos casos, ativos digitais foram retirados destas wallets, o que trouxe uma preocupação ao mercado: será que os grandes investidores do início do bitcoin (BTC) es

Segundo Vinicius Bazan, CEO da Underblock, em muitos casos, quando isso acontece, o mercado acaba acionando o modo de “pânico”, mas os temores costumam ser infundados. “Muitas vezes, a pressão de venda surge como reflexo de outros investidores que vêem a notícia e não do movimento da baleia em si”, afirma.

Por mais que um despejo de grandes quantidades de bitcoin no mercado realmente seja algo que possa impactar o preço da criptomoeda, essas carteiras antigas costumam mitigar seus movimentos. “Mesmo nos casos em que as baleias vendem esses BTCs, normalmente isso é feito via OTC (mercado de balcão) e pode ser realizado de forma planejada e fracionada,

Todavia, o maior dos movimentos ocorreu em 4 de julho, quando uma carteira que permanecia adormecida há 14 anos moveu 10 mil bitcoins de uma só vez. Essa quantidade de criptomoeda equivale a cerca de US$ 1,2 bilhão na cotação atual da moeda digital.

Mais comum e talvez com maior pressão de curto prazo, é a realização de lucros por parte das chamad.





R$ 1 mil reais parados na poupança podem virar até R$ 20 mil com criptomoedas

 



No começo dos anos 2000, a Caixa Econômica Federal fez sucesso com os poupançudos – um conjunto de cofrinhos que lembravam personagens do filme “Monstros S.A”.

Aquela foi uma forma lúdica de ensinar às crianças a importância de guardar dinheiro. O tempo passou, quem estava na infância aquela época, hoje é adulto.

Será que a poupança se mantém como a melhor solução para quem deseja guardar dinheiro?

É verdade, a poupança continua sendo o destino mais tradicional para quem quer guardar dinheiro sem correr riscos. Ela é uma alternativa, inclusive, para manutenção da reserva de emergência. 

Mas existem maneiras de buscar retornos mais altos (correndo mais riscos) e que podem funcionar de forma complementar à poupança na carteira de investimentos.

Esses investimentos trabalham de forma estratégica e podem multiplicar o que você guarda de um jeito que a poupança jamais conseguiria.

Um novo sistema de investimentos, inclusive, tem ganhado fama por proporcionar que um aporte de R$ 1 mil possa se transformar em até R$ 20 mil, dentro do período de 12 meses, utilizando operações com criptomoedas.

Dos poupançudos aos sistemas automatizados com criptomoedas: entenda como buscar ganhos de até 20x em um ano

O sistema em questão se chama Soros. A ferramenta foi criada pela Empiricus Research e é basicamente um sistema que investe em criptomoedas de forma automatizada. 

O grande diferencial dessa ferramenta é que ela une o melhor da inteligência artificial, praticidade e uma análise fundamentalista do setor feita por especialistas do mercado.

Certo, mas como isso funciona na prática?

Bom, uma vez que o investidor adquire a ferramenta, ela passa a operar de forma 100% automática na conta dele.

Isso significa que todos os movimentos feitos pelo sistema da Empiricus, desde a compra à venda, serão replicados na conta do investidor.

Além disso, o sistema foi feito para farejar, incansavelmente, ativos do mercado cripto com alta probabilidade de explosão. 

E o melhor: tudo isso sem que o investidor precise mudar uma vírgula da sua rotina.

Caso seja do seu interesse testar o sistema, você pode clicar abaixo e colocar o seu nome na lista prioritária de interessados.

Assim, você garante que vai receber todas as informações em primeira mão.

Durante o período de testes, o Soros já identificou criptomoedas que subiram 44.000%

Durante o período de testes da ferramenta, investidores conseguiram potencializar seus lucros graças à agilidade do sistema em identificar oportunidades de compra e venda de ativos.

Um exemplo marcante foi o da criptomoeda Virtuals, que valorizou impressionantes 30.000% em 12 meses – de janeiro de 2024 a janeiro de 2025.

No entanto, com o suporte do SOROS — que indicava com precisão os momentos ideais para entrar e sair do ativo — a rentabilidade alcançada nesse mesmo período saltaria para 44.000%. 

Na prática, o investidor que tivesse tirado R$ 1 mil da poupança para aplicar no sistema Soros, poderia ter transformado esse valor em até R$ 440 mil em apenas um ano.

É claro que retornos passados não garantem lucros futuros. Investir em renda variável envolve riscos elevados e pode causar perdas ao investidor. 

No entanto, por meio desse sistema, é possível obter um risco controlado e, ao mesmo tempo, buscar extrair as melhores oportunidades. 

Caso você queira saber mais sobre o sistema Soros e testar a eficácia dele de forma gratuita.