A capitalização do mercado de criptomoedas disparou para US$ 3,8 trilhões em 2025, alta de 130% em relação ao ano anterior. No centro do fenômeno foi criada uma nova geração de magnatas digitais, com os principais CEOs e fundadores que, com seus impérios, moldam o destino do setor.
Changpeng Zhao, ex-CEO da Binance, lidera com folga. Mesmo após deixar a chefia da corretora e enfrentar um acordo regulatório bilionário, CZ ainda possui cerca de 90% da Binance e grande reserva em BNB. Seu patrimônio líquido alcança US$ 62,9 bilhões, o mais rico do setor em 2025.
Na segunda posição está Giancarlo Devasini, diretor financeiro da Bitfinex e cofundador do Tether. Discreto, ele detém 47% da stablecoin mais negociada do mundo, o USDT. Essa fatia elevou sua fortuna para US$ 22,4 bilhões, tornando-o um dos maiores influenciadores dos fluxos de liquidez globais.
Brian Armstrong, CEO da Coinbase (NASDAQ:COIN) (BOV:C2OI34), aparece logo atrás com patrimônio entre US$ 9,6 bilhões e US$ 12,8 bilhões. Sua liderança conecta o universo cripto com as estruturas tradicionais de Wall Street.
Michael Saylor, com US$ 10,1 bilhões, segue como o maior defensor do Bitcoin corporativo, à frente da Strategy (NASDAQ:MSTR) (BOV:M2ST34), detentora de 628.000 BTC.
Chris Larsen, da Ripple, viu seu patrimônio voltar para US$ 7 a 8 bilhões com a recuperação do XRP (COIN:XRPUSD) e a expansão para tokenização de ativos reais. Jed McCaleb, cofundador de projetos históricos como Mt. Gox e Ripple, acumula US$ 2,9 bilhões com Stellar e novas iniciativas aeroespaciais.
No setor de investimentos, Mike Novogratz, da Galaxy Digital, mantém fortuna de US$ 2,7 bilhões, enquanto Barry Silbert, do Digital Currency Group, possui entre US$ 3 e 3,2 bilhões, mesmo após desafios jurídicos.
Bijan Tehrani, da Stake.com, destaca a entrada do entretenimento no cripto, com US$ 2,8 bilhões em patrimônio.
Vitalik Buterin, cofundador do Ethereum (COIN:ETHUSD), fecha o ranking com US$ 1,025 bilhão. Apesar de menor fortuna, seu peso intelectual e a condução das atualizações da rede mantêm-no como referência central.
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