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terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Dólar bate mínima em 2,5 anos ante rivais e euro rompe marca de US$ 1,2

 


O Dólar se desvalorizou fortemente nesta terça-feira, 1º, e atingiu o menor valor desde meados de 2018 em sua referência em comparação a rivais. Perspectivas de mais estímulos monetários e fiscais e de aprovação de uma vacina contra o coronavírus alimentaram o apetite por risco nos mercados financeiros e, como consequência, reduziram a demanda pela divisa americana.

No fim da tarde em Nova York, o dólar subia levemente. O índice DXY, que mede a variação da moeda dos EUA ante uma cesta de seis pares de países desenvolvidos, fechou em baixa de 0,58%, a 91,268 pontos, no nível mais baixo desde abril de 2018. "Otimismo pela recuperação econômica e busca por risco têm sido os inimigos do dólar neste ano", resume o analista Joe Manimbo, do Western Union.

Impulsionado pelas perspectivas pelo imunizador, o euro avançava a US$ 1,2064 no horário em questão, acima da marca de US$ 1,2 pela primeira vez desde maio de 2018. A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, reiterou hoje que a instituição está pronta para "recalibrar" seus instrumentos monetários para apoiar a atividade econômica durante a segunda onda coronavírus na Europa.

Analista da BK Asset Management, Kathy Lien também atribui o desempenho da moeda comum à indicadores econômicos um pouco melhores que o esperado. A IHS Markit divulgou, esta manhã, que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da zona do euro caiu de 54,8 em outubro para 53,8 em novembro, melhor que a previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 53,6.

"Embora a expectativa seja de que o BCE adicione mais estímulos na semana que vem, esse plano foi claramente elaborado para permitir que investidores descontassem a medida. Portanto, mesmo que os prospectos de relaxamento sejam negativos para o euro, a falta de supresa poderá ser positiva para a moeda", explica Lien.


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