sexta-feira, 5 de setembro de 2025

CBA (CBAV3): Itaú BBA calcula potencial de alta de 64% em 2026; ações saltam 7%

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Ações da CBA saltam mais de 7% no pregão desta sexta-feira (5) (Imagem: CBA/Divulgação)

As ações da Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3), ou apenas CBA, têm um dia positivo na Bolsa, em meio a um cenário favorável para apetite de risco, que favorece o setor, e à perspectiva positiva do Itaú BBA para a companhia. O banco projeta um preço-alvo de R$ 6 ao final de 2026, o que implica em uma valorização de 64%.

Negociadas fora do Ibovespa (IBOV), as ações CBAV3 saltavam 7,40%, a R$ 3,92, por volta de 15h30 (horário de Brasília). Acompanhe o tempo real.










Os analistas do BBA apontam que em reunião virtual com o CEO da CBA, Luciano Alves, e investidores estrangeiros, as discussões se concentraram principalmente nos desafios operacionais enfrentados no segundo trimestre do ano e na dinâmica do mercado.

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“A administração enfatizou que a maioria dos desafios operacionais do 2T25 foi resolvida e deve levar a uma melhora gradual no desempenho de custos daqui para frente. Isso apoia nossa visão de que o desempenho da ação após a divulgação do 2T25 foi exagerado”, diz a casa.

Os analistas continuam a ver uma assimetria positiva na empresa e o BBA reforça a recomendação de compra para a ação.

Em relatório, a casa aponta que os problemas operacionais estão sendo resolvidos, com melhora gradual no desempenho de custos ao longo dos próximos trimestres. A liberação de capital de giro e os melhores resultados operacionais devem se traduzir em uma geração de FCF (Fluxo de Caixa Livre) positiva no segundo semestre deste ano.

“O mercado global e doméstico de alumínio apresenta uma dinâmica saudável, no entanto, os prêmios na Europa estão sendo impactados pelas tarifas de importação dos EUA”, dizem os analistas.

Renda fixa no exterior: Nubank (ROXO34) lança dois novos ETFs com proteção cambial

 



HGBR11 terá foco em baixo risco e HYBR11 em ativos de maior retorno; data ainda não foi divulgada.

Para os investidores que querem dolarizar parte da sua carteira, duas novas opções de investimentos serão lançadas nos próximos dias. O Nubank anunciou a disponibilização de ETFs de renda fixa global.

O grande diferencial dos produtos a serem lançados será a proteção cambial. Desta forma, os rendimentos seguirão índices definidos pelo banco digital, mas não sofrerão correções com base na variação do câmbio do dólar para o real.

Na prática, é como se o investidor estivesse investindo em um título público ou privado de dentro do Brasil. O HGBR11 será exclusivo para papéis de baixo risco, enquanto o HYBR11 contemplará os de alto risco, contando com maior chance de retorno.

"Não vamos importar ETFs. Vamos usar estratégias globais novas de renda fixa, com a qual os brasileiros estão acostumados", afirmou Andrés Kikuchi, chefe de investimentos da Nu Asset. O executivo, porém, não informou qual será a data oficial do lançamento dos ETFs.

Os ETFs são fundos de índices que seguem o desempenho de um grupo de papéis listados em uma bolsa estrangeira. Além da renda fixa, que inclui títulos de dívidas públicas e privadas, há dezenas de opções de renda variável que acompanham o movimento de ações no mercado global.

No caso da gestora de investimentos do Nubank, esses dois produtos serão os primeiros de renda fixa global a serem lançados. No total, a divisão do roxinho já mantém R$ 6 bilhões sob gestão, fruto de aportes de mais de 1,4 milhão de clientes espalhados pelo país.

Para a empresa, os ETFs são o futuro dos investimentos, com muitos investidores escolhendo esse modelo por causa da garantia e rentabilidade. “No meio de investimentos, os ETFs terão um efeito muito similar ao que o Pix teve no mercado de pagamentos”, afirma Andrés Kikuchi, CIO da Nu Asset, em um evento nesta quinta (4).

Mudanças no alto escalão

Nesta semana, a instituição financeira também anunciou uma mudança entre seus executivos. Patrícia Whitaker foi nomeada como diretora-executiva da NuInvest, unidade responsável pelos investimentos, antiga EasyInvest.

A nova diretora tem passagens pelo PicPay, XP e Redpoint, além de ter ocupado um cargo no Nubank anteriormente. Ela chega para assumir o lugar de Guilherme Espallargas, que saiu do banco há cerca de três meses.